De acordo com o Cepea, o resultado se deve à aquecida demanda da China que dobrou a quantidade de compras no período CEPEA/ESALQ 14/05/2020 Foto: Reprodução/Facebook O volume de carne bovina (in natura e industrializada) exportado pelo Brasil de janeiro a abril deste ano é recorde. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o resultado se deve à aquecida demanda da China. Neste ano, o país asiático foi destino de 203,47 mil toneladas de carne, mais que o dobro da quantidade registrada no mesmo período de 2019 (de 96,05 mil toneladas), segundo dados da Secex. Diante disso, enquanto as exportações de carne bovina à China no primeiro quadrimestre de 2019 representaram 17,71% do total embarcado pelo Brasil, no mesmo período de 2020 passaram a corresponder por 37,1%. No geral, a China parece ter superado a crise de covid-19, mas volta a registrar casos de Peste Suína Africana (PSA) no rebanho suíno. Além disso, recentemente, a China embargou a importação de carne bovina de alguns frigoríficos australianos – vale lembrar que a Austrália já foi um importante fornecedor de carnes ao país chinês –, contexto que pode reforçar as compras asiáticas no Brasil. O mercado brasileiro, por sua vez, evidencia ter potencial para atender à aquecida demanda chinesa, tendo a favor a alta competitividade, devido, especialmente, ao custo de produção inferior ao de importantes concorrentes mundiais. Atualmente, o alto patamar do dólar também favorece o preço da tonelada da carne brasileira exportada.
Fonte: Giro do Boi Data: 14.05.2020 Existe uma hora certa do dia para oferecer o trato diário do semiconfinamento e da terminação intensiva a pasto, a TIP? A resposta é sim, conforme disse ao Giro do Boi nesta quarta, dia 13, o zootecnista e consultor técnico da Terra Desenvolvimento Agropecuário, Gustavo Bertoldi. “A gente tem que levar em conta, sim, o horário do trato. O que a gente indica na prática? Por volta das 10 horas da manhã, ou final da manhã. Por quê? O bovino, assim como os humanos, eles têm preferências e hábitos alimentares. Quando ele levanta para ir pastejar nas primeiras horas do dia, os horários mais frescos, ele vai, faz o pastejo e quando começa a esquentar ele vem procurar uma área de sombra, uma área beirando o cocho, as aguadas. Você fornecendo o trato neste momento, você não faz o efeito substitutivo do consumo daquela forragem, e sim efeito aditivo, então você tem um ganho com isso”, informou Bertoldi. Bertoldi reforçou que estes sistemas mais intensivos ajudam o pecuarista a ganhar dinheiro ou deixar de perder em meio à seca. Na última entressafra, por exemplo, no estudo de benchmarking que a Terra Desenvolvimento realiza em parceria com o Inttegra, o uso de uma estratégia para a seca foi um dos fatores em comum entre as fazendas de maior lucro. Relembre pelo link abaixo: + Seis fatores que sustentam a margem das fazendas de pecuária mais lucrativas Bertoldi advertiu os pecuaristas que fazem as contas da fazenda somente no período das águas. “Não pode esquecer que o ano tem 12 meses. Ele não pode fechar a fazenda de junho a outubro, então tem que eficiente e produzir nesse período”, destacou. O zootecnista disse que neste momento em que a entressafra já teve início para a maior parte do Brasil pecuário, o produtor não está com tempo para escolher aquela que seria a melhor estratégia nutricional. “Mas ainda dá tempo de escolher qual é a estratégia possível, apaga-fogo”, ponderou. Mas o momento, segundo o consultor, pode servir inclusive para planejar o que será viável na entressafra de 2021. O que o produtor não deve fazer, de acordo com o especialista, é manter o boi pesado ainda não terminado durante o período de seca na fazenda, porque custa mais caro do que qualquer estratégia de terminação, seja semiconfinamento, TIP ou boitel. + Boitel ajuda a tapar os gargalos da engorda intensiva para o pecuarista Em sua entrevista, Bertoldi explicou como o semiconfinamento pode servir mais do que a mera terminação, como também para resgatar categorias específicas dentro da fazenda dos piores pastos, como as primíparas, que podem estar prenhes com bezerro ao pé, por exemplo. O consultor deixou seu e-mail para produtores que eventualmente tenham dúvidas sobre sistemas intensivos em meio à entressafra – gustavo@terradesenvolvimento.com.br.
A produção brasileira de soja deve bater novamente o recorde na safra 2020/2021, aponta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em sua primeira projeção para a temporada. O país deve colher 131 milhões de toneladas. Lembrando que a safra 2019/2020 teve sua estimativa revisada de 124,5 milhões de toneladas para 124 milhões de toneladas. Assim, o crescimento seria de 5,65%. Já os Estados Unidos devem produzir cerca de 112,26 milhões de toneladas na temporada 2020/2021, o que, segundo a consultoria Safras, é mais do que a expectativa do mercado (112,13 milhões de toneladas) e do que o colhido no ciclo anterior (96,8 milhões de toneladas). A Argentina, por sua vez, deve produzir 53,5 milhões de toneladas. Crescimento de 4,9% em relação às 51 milhões de toneladas deste ciclo. A produção global na safra 2020/2021 deve totalizar 362,76 milhões de toneladas, avanço em relação às 336,11 milhões de toneladas previstas para a temporada 2019/2020. Estoques dos EUA Os estoques finais norte-americanos 2020/2021 estão estimados em 11,022 milhões de toneladas, abaixo das 12,3 milhões de toneladas esperadas pelo mercado. O esmagamento no país foi estimado em 58 milhões de toneladas e as exportações, em 55,8 milhões de toneladas. Já os estoques finais dos EUA 2019/2020 estão em 15,8 milhões de toneladas, contra 13,6 milhões esperados pelo mercado. O esmagamento está estimado em 57,8 milhões de toneladas e as exportações, em 45,6 milhões de toneladas. Estoques globais Os estoques finais globais 2020/2021 foram estimados em 98,39 milhões de toneladas e o mercado esperava por 104 milhões de toneladas. Os de 2019/2020 ficaram em 100,27 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 100,1 milhões. Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Fonte: www.canalrural.com.br
A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) lançou uma ferramenta on-line para emissão de segunda via de certificados. O serviço já está em funcionamento e visa facilitar o trabalho dos criadores que precisam emitir o documento. A associação explica que antes da ferramenta o criador podia realizar a solicitação apenas por e-mail ou telefone, o que levava mais tempo. Agora, basta que o solicitante informe para quais animais quer a segunda via e o sistema, automaticamente, irá calcular e informar o valor. De acordo com a ABCZ, para os criadores que não são associados à entidade, o pagamento será feito por meio de boleto. Já os associados podem optar pelo faturamento. SERVIÇO A nova ferramenta está disponível no site de comunicações eletrônicas da associação, na aba “Comunicações” e, em seguida, “Segunda via de certificados”. Mais informações podem ser obtidas no link: https://goo.gl/KUNiF0 Foto: Reprodução/Site ABCZ
Há anos o Grupo Rezende iniciou o controle de identificação de todos os animais do seu rebanho e expandiu os trabalhos de melhoramento genético do plantel elite P.O. (Puro de Origem), seguindo as diretrizes do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ). Desenvolvido de 1992, o PMGZ auxilia no processo de seleção da fazenda, identificando os animais mais precoces, férteis de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, o programa visa diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. O PMGZ disponibiliza ainda ao mercado dados genéticos que atestam performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas, que controlam milhares de rebanhos de todas as raças zebuínas em todo o País. As provas são: Controle do Desenvolvimento Ponderal (CDP), Provas de Ganho em Peso (PGP) e Controle Leiteiro (CL). De acordo com o programa, seus técnicos fazem em média 13 mil visitas a propriedades rurais, levando orientação para o criador e treinamento para a equipe da fazenda sobre o melhoramento genético.
A 83ª ExpoZebu deste ano começa no sábado (29) e será realizada até 7 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). De acordo com a organização do evento, 1.776 animais foram inscritos para participarem de leilões e julgamentos. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ) mostram que a raça com o maior número de representantes na exposição é a Nelore, com 799 inscritos. Na sequência, vem a Gir Leiteiro (249), Sindi (184), Guzerá (175), Tabapuã (146), Gir Dupla Aptidão (66), Nelore Mocha (53), Brahman (53) e Indubrasil (26). A ExpoZebu também contará com 11 animais Guzolando. Foto: Divulgação